Nesta imensidão azul quero navegar
Sem cartas náuticas, sem tripulação
Apenas o firmamento a me guiar
Sou eu mesmo o meu capitão
Zarpo do meu porto seguro
Tantos mistérios a se desvendar
Quanta beleza em recantos obscuros
Quais tesouros ei de encontrar?
Ouço o canto da sereia
Ou o rum quem agora fala?
Sei pelo que minha alma anseia
Mas a minha mente cala
Navego por fiordes e baías
À distância de um toque, alvos montes de neve cobertos
Exploro palmo a palmo o contorno destas costas
Estou apaixonado por tão perfeita geografia
Céu, sol, sal a me satisfazer
No interminável vai e vem do mar
Deixo me levar, deixo me perder
Oh, doce balanço que faz o tempo parar
Cansado de por terra firme procurar
Vou queimar meu navio, nunca mais voltar!
Chega de em outros portos atracar. Quero naufragar!
No imenso azul deste teu olhar