Sou um sujeito pacato
No passado, maragato
Já passei muito chimango na ponta da adaga
E de tanto aplicar a famosa gravata colorada
Larguei desta vida ingrata
Hoje, vagueio só pelo campo
Cabisbaixo, trote manso
À noite, deitado no relento, só dá ela,
Lua cheia
Cercada por todas as estrelas
Me soa como poesia
A luz, a magia...
Me questiono do passado
O por quê
E se foi errado
E nestas idas e vindas pelo mundo
Reviro tudo no fundo
Em busca de alguém que me faça esquecer a vida,
Que sane minhas mágoas
Que me cure as chagas, as feridas
Alguém com quem eu possa,
Não só matear e prosear
Mas quem sabe enfim
Ter o quê nunca tive,
Uma pessoa para amar
Busco alguém que me entenda
Me dê amor, minha prenda
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