terça-feira, abril 25, 2006

Só nos pampas

Sou um sujeito pacato
No passado, maragato

Já passei muito chimango na ponta da adaga
E de tanto aplicar a famosa gravata colorada
Larguei desta vida ingrata

Hoje, vagueio só pelo campo
Cabisbaixo, trote manso

À noite, deitado no relento, só dá ela,
Lua cheia
Cercada por todas as estrelas

Me soa como poesia
A luz, a magia...

Me questiono do passado
O por quê
E se foi errado

E nestas idas e vindas pelo mundo
Reviro tudo no fundo

Em busca de alguém que me faça esquecer a vida,
Que sane minhas mágoas
Que me cure as chagas, as feridas

Alguém com quem eu possa,
Não só matear e prosear

Mas quem sabe enfim
Ter o quê nunca tive,
Uma pessoa para amar

Busco alguém que me entenda
Me dê amor, minha prenda

Nenhum comentário: