quarta-feira, janeiro 11, 2006

Confusão

Pensamentos desnorteados
Sentimentos alvoroçados
Confusão predomina
Contamina meu âmago
Dói-me n’alma
Corrói meu cerne
Doido, prestes a surtar
Já não me controlo
Não mais me conheço
Frases nunca ditas!
Coisas nunca vistas!
Ações, emoções...
O mundo gira, mas se tudo passa,
Por que não me sai da mente?
Por que teimas em me ensandecer?
Palavras preciso ouvir
Voz do silêncio
Fantasma do passado recente (presente)
Agora ausente, somente na realidade
Espectro de afabilidade
Habita no meu peito
Alimentando-se da minha saudade
Meu tormento é um desalento
Causado pelo sofrimento
De um sonho que, insistentemente, eu sonho só.

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